segunda-feira, 13 de abril de 2009

Fisiologia do ciclo estral


Fisiologia do ciclo estral em cadelas
(Por: Silvia E. Crusco)*

PUBERDADE
As cadelas atingem a puberdade quando estão em média com 7 a 8 meses de idade. Porém as raças de porte pequeno têm a sua puberdade mais cedo, em torno de 6 - 7 meses , em comparação com cadela sde raças de grande porte que iniciam seu ciclo reprodutivo ao redor de 9 a 12 meses de idade. Os primeiros ciclos das cadela podem ser em intervalos menores ou maiores, até que se estabeleça a normalidade.

INTERVALO ENTRE ESTROS
Normalmente as cadelas possuem um intervalo de 6 meses entre cada ciclo. Porém para raças como Pastor Alemão podemos considerar 5 meses como fisiologiacamente normal, bem como para cadelas da raça Basenji cada 12 meses. Em fêmas que são cruzas de lobos x cães o cilo estral possue intervalo de 01 ano.




ESTÁGIOS DO CICLO ESTRAL
As cadelas posssuem 4 fases distintas em seu ciclo estral que são: proestro; estro; diestro e anestro.

Proestro

Nesta fase a cadela está respondendo à níveis altos de estrógeno. Ela vai responder a estes níveis apresentando edema de vulva e vagina, presença de secreção sero-sanguinolenta na vulva e vagina, atração aos machos (provocado pelo ferormônio presente no muco vaginal - metilhidroxibenzoato) e mudanças no epitélio vaginal. O corrimento vaginal e vulvar é variável de fêmea para fêmea e em fêmas que se limpam muito pode passar desapercebido. Nesta fase a cadela ainda não aceita o macho, começa a ter tolerância no final do proestro. Esta fase pode durar de 3 dias a 3 semanas.
PERFIL HORMONAL DO PROESTRO:
- Progesterona: 02 ng/ml - 5 ng/ml
- Estrógeno: 50 pg/ml - 100 pg/ml
- FSH: 100 ng/ml
- LH: 8,5 ng/ml
- Prolactina: 2ng/ml
- Andrógenos: 0,3 ng/ml - 1,0 ng/ml
Citologia vaginal -é caracterizada pela presença de neutrófilos, hemáceas, células parabasais, intermediárias, e superficiais. No final do proestro os neutrófilos tendem a desaparecer e aumentam o número de células intermediárias. As hemácas podem estar abundantes ou até mesmo ausentes.

Estro

Nesta fase, a cadela normalmente não apresenta mais sangramento, e aceita a monta pelo macho. Nesta fase é que ocorrerá a ovulação. este comportamento de aceitação e submissão ao macho é devido a diminuição do nível estrogênico e aumento do nível de progesterona. O iníco do estro se dá normalmente dentro de 1 a 2 dias antes do pico de LH. Na citologia vaginal as células estão queratinizadas (corneificadas). A duração desta fase poderá ter duração de 4 a 12 dias.

PERFIL HORMONAL DO ESTRO:
- Progesterona: 5 - 10 ng/ml
- Estrógeno: 5pg/ml - 20 pg/ml
- FSH: 100ng/ml
- LH: 8 - 50 ng/ml (pico de LH)

Prolactina: 2ng/ml
Andrógenos: <0,1 ng/ml

Citologia vaginal - no estro não existe presença de neutrófilos e as hemáceas se existiram estão diminuídas em quantidade. Mais de 90% das células epiteliais são superficiais. Pode existeir a presença de grande número de bactérias. Estas céluals são queratinizadas.

OVULAÇÃO
A ovulação ocorre entre 40 a 50 horas após o pico de LH ( em torno de 2 dias). Os oócitos liberados ainda estão imaturos, eeles necessitam de mais uma meiose para estarem prontos para fertilização. Este processo demora em torno de mais 40 a 60 horas após a ovulação. A maturação ocorre no oviduto. Portanto o período ideal para se realizar a monta ou inseminação é ao redor de 5 a 6 dias após o surgimento do pico de LH. Existem vários trabalhos quanto a tentativa de induzir o "cio" e a ovulação em cadelas mas nenhum com 100% de acerto. Pela citologia vaginal não se prediz o momento exato da ovulação, e sim que dentro daquele período ela poderá acontecer.

Diestro

O diestro é a fase luteal na cadela. Inicia-se pela não aceitação do macho após o estro. O que mantém o corpo lúteo nas cadelas é no início é o LH e após a prolactina. O período de diestro corresponde ao período de 60 dias pós estro. Neste período algumas cadelas são susceptíveis ao aparecimento de pseudociese.



PERFIL HORMONAL:
- Progesterona: - 10 a 50 ng/ml
- Estrógeno: 5pg/ml a 20 ng/ml
- FSH: 100 ng/ml
- LH: 8,5 ng/ml
- Andrógenos: < 0,1 ng/ml

Prolactina: 3ng/ml - 4 ng/ml

Citologia vaginal - ocorre uma mudança grande em relação ao númewro de células epiteliais. O número de células superficiais decresce para 20% e as parabasais e intermediárias chegam em até 50% do total. Existem neutrófilos em grande quantidade. Algumas células estão fagocitando os neutrófilos. Algumas vezes em uma só citologia ( um só esfregaço) é difícil distinguir entre proestro e diestro.

Anestro

É o período no qual o vário está "aparentemente" em quiescência, e se situa entre o diestro e o proestro. O anestro pode durar entre 2 a 10 meses, tendo em média 4 meses.

PERFIL HORMONAL:
- Progesterona: <0,1 ng/ml
- Estrógeno: 5 ng/ml - 20 ng/ml
- FSH: 300 ng/ml
- LH: 8,5 ng/ml
- Andrógenos: <0,1 ng/ml
- Prolactina: 2 ng/ml
Existem teorias à respeito do FSH estar mais aumentado do que em outras fases do ciclo estral que são: ou o FSH não possue receptores para agir nesta fase, ou existe alguma molécula que inative a ação biológica (farmacológica) deste FSH.


http://www.bichoonline.com.br/artigos/Xsc0001.html

TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL CANINO

REDEVET: www.redevet.com.br/artigos/tvt1.htm

Livro:DAHME, Erwin; Weiss, Eugen; Rudolph, R. Schaffer, E. Anatomia patologica especial veterinaria. Zaragoza: Acribia, 1989.

CARLTON, William W; McGAVIN, M. Donald. Patologia veterinária especial de Thomson. 2.ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

Ondas foliculares

REDEVET: www.redevet.com.br/artigos/cicloes2.htm

Citologia vaginal

DUVIDAS SOBRE REPRODUÇÃO?

PIOMETRA

Revista Brasileira de Medicina Veterinária = Brazilian Journal of Veterinary Medicine. Rio de Janeiro: Panamericana, v.23, n.n. 3, maio/jun. 2001,

site: www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=piometra.htm

CIO :

domingo, 12 de abril de 2009

ALIMENTAÇÃO PÓS-PARTO

O pós-parto compreende o período que vai do parto dos filhotes até a época do desmame, de aproximadamente 35 a 45 dias. É um período onde o organismo da cadela é muito exigido, em virtude da amamentação. Durante a gestação e também nesse período deve-se adicionar 50% a mais de alimento, e pode ser balanceada com: 50% de ração (ou carne), 30% de legumes e 20% de arroz.Além disso, pode ser oferecido leite durante o dia e 1 ovo por semana, ou somente a gema (se for crua). Também se pode suplementar a alimentação adicionando um fortificante em pó, e as doses diárias são de 1 a 3 colheres rasas, e pode ser dada na hora das refeições, ou a qualquer hora do dia dissolvida em leite.Nesse período é necessário que a cadela também receba cálcio extra, componente vital na prevenção da eclampsia (doença causada pela falta de cálcio no organismo).

Fonte: Revista Cães & Cia - Edição Especial, nº 4


Obserrvação:
Pode ser administrado o "leite artificial" ao neonato em caso de transtornos pós-parto, como exemplo eclampsia e/ou rejeição da cria pela mãe:

leite integral - 800 ml
creme de leite - 2 colheres (sopa)
vitaminas/sais - 2 colheres (sopa)
gema de ovo - 1

6 vezes ao dia
5ml/100gramas de peso vivo

Além de:
fornecer água e cuidados necessários.

Concentrações séricas de progesterona, 17 b-estradiol e cortisol durante o final do próestro, estro e diestro gestacional em cadelas


Ciência Rural
versionPrint ISSN 0103-8478
Abstract
BENETTI, Ana Helena; TONIOLLO, Gilson Hélio and OLIVEIRA, João Ademir de. Concentrações séricas de progesterona, 17 b-estradiol e cortisol durante o final do próestro, estro e diestro gestacional em cadelas. Cienc. Rural [online]. 2004, vol.34, n.2, pp. 471-478. ISSN 0103-8478. doi: 10.1590/S0103-84782004000200021.
^lpt^aNeste estudo, foram utilizadas 7 cadelas sem raça definida, adultas e hígidas, copuladas com macho hígido, após exame andrológico, para acompanhamento das variações hormonais de progesterona, 17b-estradiol e cortisol a partir do final do próestro, durante o estro e diestro gestacional em fêmeas da espécie canina. As avaliações séricas do cortisol foram iniciadas no período de estro. A citologia vaginal esfoliativa foi utilizada como parâmetro auxiliar para a determinação das fases do ciclo estral, mais especificamente para análise do melhor momento para cópula, através da presença das células superficiais queratinizadas visibilizadas nas lâminas. Os resultados obtidos mostraram concentrações médias de progesterona elevando-se discretamente no final do próestro (de 1,56 para 2,85ng ml-1), concomitante com o início do declínio dos valores de estradiol no mesmo período (de 20,93 para 18,81pg ml-1). Durante a gestação pôde-se observar concentrações elevadas de progesterona (36,90ng ml-1), havendo declínio apenas no terço final (4,10ng ml-1), quando também pôde ser notada, por um momento, ligeira elevação das concentrações médias de 17b-estradiol (2,46pg ml-1). O aumento do cortisol sérico foi notado na última semana da gestação havendo, antes disso, alterações significativas (P<0,05)>

PARTO DISTÓCICO

Problemas que acontecem no momento do parto que atrapalhem o desenvolvimento normal do mesmo, são denominados distocias.
A sintomatologia de um parto distócico inclui:
* Contrações fortes e persistentes sem expulsão fetal
* Contrações fracas, infreqüentes e improdutivas por mais de 2 ou 3 horas
* Intervalo maior do que 2 horas entre os fetos ou 4 horas após o início do 2° estágio
* Gestação prolongada, descarga vaginal purulenta e sinais de intoxicação
* Apresentação, posição ou atitude do feto anormal.

AUXÍLIO AO PARTO
* Limpeza da ampola retal
* Anti-sepsia dos posteriores
* Lubrificação abundante com carboximetil celulose
* Anestesia epidural
* Higiene pessoal
* Força de tração moderada
* Uso de lubrificantes (óleo mineral)
* Não usar força e sim jeito
* Os anexos fetais não devem ser presos junto com os membros para evitar rompimento do útero durante a tração.
* A extração deve acompanhar as contrações abdominais
* A distribuição das forças de tração deve ser irregular para obter redução nos diâmetros torácico e pélvico, por inclinação.
Devemos verificar se o feto está vivo, e o que está impedindo o parto.
A correção não é viável quando:
* As contrações forem muito fortes
* Fetos muito grandes

CUIDADOS NO PÓS-PARTO
Palpar para verificar se não há outro feto.
Exame cuidadoso do genital para descartar presença de ferimentos
Lavagem uterina
Utilização de antibióticos e ocitócicos.

DISTOCIAS DE ORIGEM FETAL
1 – Distocias relacionadas a estática fetal (apresentação, posição e atitude)
Dependendo do tipo de alteração apresentada deverá ser adotada medidas adequadas que podem ser: as manobras obstétricas, a cesariana ou a fetotomia.

Pequenos Animais


2 – Distocias independentes da estática fetal:
Anomalias de cordão umbilical
O cordão umbilical pode ser curto ou longo e em qualquer dos casos poderá dificultar o trabalho de parto. Nos cordões muito curtos o feto não consegue sair porquê o cordão age como uma corda que impede a expulsão do feto pelo conduto pélvico. Para se resolver esse problema é necessário realizar uma tração e romper o cordão, o que pode ser feito desde que a cabeça do feto esteja para fora, caso contrário ele não poderá respirar quando desta ruptura.
Cordões longos favorecem o enrolamento do feto podendo causar enforcamentos, anomalias circulatórias e risco de ruptura precoce. Detectando-se o problema na hora do parto tenta-se desenrolar este cordão ou rompê-lo, com os mesmos cuidados citados anteriormente. Cuidado ao romper o cordão para que essa ruptura não se faça muito próxima ao abdome, pelo risco de persistência do úraco.
Resistência das membranas fetais
As membranas fetais rompem-se quando do momento do parto, quando elas se apresentam muito finas e delicadas, o rompimento pode ocorrer logo nas primeiras contrações, essa ruptura precoce pode ressecar o feto e o conduto dificultando o parto. O tratamento preconizado é a lubrificação do canal do parto.
Retrações musculares
É um fator hereditário onde o feto encontra-se contraído (principalmente membros e coluna), dificultando sua saída pelo conduto pélvico. Geralmente é causada por hipotrofia muscular com contração.
É uma situação que pode ocorrer tanto durante a gestação como no momento do parto. O parto é difícil, e qualquer manobra que se tente fazer para correção é difícil. Há grande risco de lesar a fêmea. Geralmente o feto morre e opta-se por realizar uma fetotomia.
Acondroplasia
É um processo ligado ao organismo fetal. Ausência de contrações (parto flácido) e feto com cara de buldogue, membros curtos e alterações orgânicas generalizadas. Recomenda-se afastar da reprodução machos e fêmeas envolvidos.
Hidrocefalia
É o aumento de volume da cabeça devido à presença de líquido dentro dos hemisférios cerebrais.
O tratamento recomendado é:
a fetotomia, com decapitação, cefalotomia, cefalocentese, secção da cabeça, ou cesariana.
Gigantismo fetal:
Casos de fetos absolutamente grandes para a espécie ou relativamente grandes para a fêmea. No momento do parto a passagem é inviável mesmo que a apresentação seja favorável. Geralmente estão ligados a problemas hereditários (retirar o animal da reprodução), problemas endócrinos (Deficiência hormonal) e de manejo. Neste caso recomenda-se a cesariana ou a fetotomia total.
Parto gemelar :
Causa distensão exagerada da parede uterina, pode ser uma das causas de monstruosidades.
Monstruosidades :
São considerados como monstruosidades o aumento exagerado do corpo, atitudes anormais congênitas da forma do corpo fetal.
Podem ser mal-formações relacionadas à cabeça, pescoço, extremidades e corpo fetal.

DISTOCIAS DE ORIGEM MATERNA
1 – Doenças gerais:
Erros alimentares, intoxicações, osteopatias, hipocalcemia, hipomagnesemia.
2 – Doenças orgânicas :
peritonites agudas, reticulopericardites, pericardite traumática aguda, hérnias ou rupturas de parede abdominal, distensão excessiva dos músculos abdominais (inclusive por aumento do volume de envoltórios fetais), ruptura uterina ou intestinal. As doenças orgânicas causam muita dor impedindo que haja a contração da musculatura abdominal.

DISTOCIAS FUNCIONAIS (anomalias das contrações)
As contrações podem se apresentar excessivas ou debilitadas e nos dois casos o parto geralmente não ocorre.

A – INÉRCIA UTERINA OU HIPOTONIA UTERINA
Ocorre a deficiência nas contrações uterinas
Pode ser de causa primária ou secundária.
Causas primárias: obesidade, distúrbio da relação Ca/Mg, sobrecarga excessiva do útero (feto grande ou hidropsia de anexos fetais), toxicose gravídica, hérnias abdominais, reticulopericardite trraumática, afecções hepáticas como a fasciolose, afecções pulmonares e renais, distúrbios hormonais.
Causas secundárias: Macrossomia do feto, torção uterina, estresse da musculatura, ruptura uterina.

DISTOCIAS POR VÍCIOS PÉLVICOS
Estão ligadas à parte óssea da via fetal.
Pelve infantil : alteração hereditária ou adquirida, geralmente durante o processo de desenvolvimento por má nutrição, os relevos ósseos apresentam-se elevados, diminuindo o diâmetro pélvico e conferindo-lhe uma conformação piriforme.
Osteopatias como fraturas de bacia, luxação sacro-ilíaca, calos ósseos exuberantes, raquitismo, tumores ósseos, e mal-formações.
O uso de diagnoósticos por imagem (ultrassonografia e o Raoi-X) fornecem subsídios para fechar o diagnóstico.
O único tratamento possível é a cesariana.

DISTOCIAS LIGADAS À VIA FETAL
Os pontos críticos para o parto são a vulva, o anel himenal, a região da cérvix e a região uterina.
Hipoplasia dos órgãos genitais externos
Comuns em fêmeas jovens, primíparas, que ainda não atingiram o desenvolvimento corporal adequado quando postas em reprodução. Pode ser congênita ou ligada à idade.
Anomalias de órgãos genitais
Geralmente ligadas a fatores hereditários.
Útero unicórneo, persistência do ducto de Muller, cervix dupla, persistência do anel himenal.
Distocias com sede em vagina e vulva
Atrtesia – imperfuração do canal vaginal
Estenose – Diminuição da luz, pode ser causada por retrração cicatricial, hematonas, abscessos, tumores e edemas.
Hiperplasia vaginal – Geralmente de origem hormonal ,
Distocias com sede em cérvix
Rigidez ou oclusão
Endurecimento do colo, geralmente por cervicite crônica ou cicatrização do colo uterino.
Dilatação insuficiente.
Distocias com sede em útero (deslocamentos)
São as mesmas que podem ocorrer durante a gestação: torção uterina, desvio de útero, histerocele inguinal gravídica, ruptura uterina.

TRATAMENTO DE DISTOCIA

1-MANIPULAÇÃO
MANOBRAS OBSTÉTRICAS
RETROPULSÃO – EMPURRAR O FETO ANTERIORMENTE AO CANAL DE NASCIMENTO EM DIREÇÃO AO ÚTERO
EXTENSÃO – EXTENSÃO DE MEMBROS FLEXIONADOS QUANDO OCORREM ATITUDES FLEXIONADAS
TRAÇÃO – AUXILIA E EM ALGUNS CASOS SUBSTITUI A “FORÇA” MATERNA DE EXPULSÃO
ROTAÇÃO – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO FETAL
VERSÃO – ALTERAÇÃO DE APRESENTAÇÃO TRANSVERSA OU VERTICAL PARA LONGITUDINAL;

2- TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
* OCITOCINA - meia vida - 1a 2minutos
Altas doses de ocitocina repetidamente - hiperestimulação
Dose - 5 a 20 UI por cão (I.M.) - com intervalo de 30-40 minutos
Efeitos colaterais:
Separação da placenta
constrição de veias umbilicais,
vasodilatação na fêmea,
hipotensão.
* CÁLCIO -
Associado à ocitocina ou quando os níveis de cálcio ionizado estão baixos
Gluconato de cálcio 10% - dose 0,2ml/Kg I.V. - Lentamente (3 a 5 min) acompanhando com auscultação (Arritmia); 1 a 5 ml SC
* ERGONOVINA - Derivados de Ergot
Não utilizar para distocia
Utilizar para hemorragia pós-parto Dose:10 a 30 mg/kg via oral ou I.M.
* GLICOSE - Utilizar em distocia relacionada a hipoglicemia
Solução de glicose 5% ou 10% I.V.

TRATAMENTO INDICADO
1) Fetos grandes ou 1 ou 2 fetos pequenos - Cesariana
2) Mais de 5 fetos restantes no útero - Cesariana
3) 4 ou menos fetos restantes no útero sem obstrução do canal - ausência da progressão do trabalho de parto de parto após o início do 2° estágio (expulsão fetal) por 4 horas ou 2 horas entre os fetos.
aplicar 0,1 a 2,0 UI/Kg de ocitocina I.M. ( não exceder 20UI)
a) nascimento com menos de 30 minutos - repetir a ocitocina
b) nascimento com mais de 30 minutos - aplicar cálcio (Gluconato de cálcio 10% 0,2ml/Kg I.V., não exceder 5 ml. Repetir ocitocina após 30 min.
4) Saída parcial do feto - manobra obstétrica ou cesariana
5) Presença de descarga vulvar - o parto deve ocorrer em 1 a 2 horas, caso não ocorra - intervir
6) 24 hs de trabalho de parto - morte fetal - cesariana
7) Corrimento sanguinolento - traumatismo, torção uterina ou rompimento uterino
8) Viabilidade fetal (U.S.) -
130 bpm - pouca viabilidade - intervir em 1 a 2 horas
100 bpm - intervir imediatamente.

INDUÇÃO DE PARTO
Recomendado a partir de 51 dias de gestação (cães)
* GLICOCORTICÓIDES - Dexametasona - 0,2 mg/Kg Via oral (3x dia/ 5 dias) diminuir a dose gradativamente 0,16 mg/Kg até 0,02 mg/Kg(5 dias)
Efeitos colaterais: Causa polidipsia e poliúria
* PROSTAGLANDINA - nascimento ocorre 3 a 5 dias após
Dosagem: 20µg/Kg SC ou IM cada 8h ; 30 µg/Kg cada 12h por 72 h;
250 µg/Kg cada 8 h por 4 dias.
Para bovinos - Associação glicocorticóides (dose única = a ação anti-inflamatória) e prostaglandina ( 1 frasco) - nascimento após 3 dias.

PARTO NORMAL EM CADELAS





O parto para qualquer animal é um ato natural, representando o término de uma gestação. Se esta teve seu transcurso normal, o parto também deverá transcorrer normal, a não ser que os fetos sejam excessivamente grandes, ou por outro lado: excessivamente pequena a própria cadela mãe, havendo portanto desproporção entre os tamanhos dos fetos e essas vias uterinas utilizadas para a saída dos filhotes. O tamanho da bacia da cadela, formada pelos ossos Ileo, isquio e pubis, é o principal fator a ser considerado para essa saída normal dos fetos no momento do parto e determinantes de seu transcurso. Uma bacia pequena em relação ao tamanho dos fetos, denominada angústia pélvica, com fetos maiores que essa via natural da fêmea, quase sempre determina um parto anormal - denominado de distócico - obrigando o veterinário parteiro a realização de interferência cirúrgica.
Estas constatações anatômicas devem ser avaliadas criteriosamente pelo veterinário por ocasião do pré-natal . Devemos nós, tanto profissionais veterinários quanto os próprios criadores e proprietários de animais, interpretarmos esses fenômenos naturais, como o são a própria concepção, gestação e parto, como uma sucessão de acontecimentos interligados a própria vida, que na natureza acontecem muitas vezes sequer sem nosso conhecimento e participação. Já os animais criados no ambiente doméstico, e por isso sujeitos à nossa nociva influência sob o ponto de vista natural, muitas vezes é a causa dos problemas que podem ocorrer em seu transcurso, embora nossa intenção seja a melhor possível.
Por isso, a recomendação que devo lhe fazer aos proprietários de cães ou criadores, é que não alterem a rotina que vinham mantendo com seus animais agora gestantes, unicamente pelo fato de encontrarem-se agora nesse estado. Deixe-as continuar sua rotina diária, inclusive com exercícios como o são o de andar, correr e mesmo pular. Apenas a alimentação dos animais gestantes merece especial cuidado: continuar sendo dada a ração que a mesma está acostumada, porém, agora fracionada em mais vezes por dia, e aumentando (sem exagero), paulatinamente a quantidade total do dia, devido o fato da gestante para bem gerar seus futuros filhos necessitar de maior quantidade de nutrientes, e de boa qualidade. Caso as vacinas contra: Cinomose-Hepatite-Leptospirose-Parvovirose e Coronavirose tenham sido ministradas há mais de um ano, faz-se necessária sua repetição pelo menos até 30 dias antes da data prevista para o parto. Quando o momento para o parto estiver próximo, e será facilmente visível pelo próprio aumento de volume da fêmea gestante, além de concomitante desenvolvimento das mamas e mesmo estado geral de engorda do próprio animal, será notado que seu andar fica diferente: mais lento e cuidadoso além dela mesma se tornar mais sonolenta e preguiçosa. Agora chegado o momento realmente do parto, a fêmea demonstrará inquietação, micções freqüentes, procurando lugares mais calmos e mesmo escuros, muitas vezes carregando para onde estiver roupas que tenha a seu alcance como se estivesse fazendo o próprio ninho para suas crias.
No próprio dia do parto, em geral a gestante rejeita a alimentação, não chegando sequer a cheirar o próprio alimento que lhe seja servido. Já água a mesma procurará insistentemente. Chegada a hora, serão notados movimentos abdominais semelhantes aqueles que a própria fêmea executa para evacuar, movimentos esses com pouca freqüência e distanciados uns dos outros, que a medida que o tempo passa, vão se repetindo com menor intervalo de tempo, até a sucederem-se quase que em seguida uns dos outros. Deverá aparecer pela abertura da vagina, que estará simultaneamente aumentada de volume e congesta, um corrimento seroso resultante da ruptura da chamada bolsa das águas, ou mesmo o aparecimento dessa bolsa pela abertura natural. Nesse caso, com uma tesoura, deverá tal bolsa ser rompida com um ligeiro talho, escorrendo então essa secreção natural. Logo em seguida deverá aparecer o primeiro feto, tanto faz que sua apresentação seja anterior (com a cabeça em primeiro lugar), ou posterior (com as pernas traseiras em primeiro lugar), e logo em seguida sua expulsão com uma contração mais forte executada cadela. Em seguida ao feto sairá a placenta correspondente, tendo o cordão umbilical ligado ao umbigo do feto. Em geral a própria cadela, com os dentes, rompe esse cordão umbilical, e caso isso não for feito pela parturiente, deverá quem estiver assistindo ao parto, assim proceder com uma tesoura previamente desinfetada, conservando apenas cerca de 2 a 3 cm desse cordão umbilical. Em seguida, também proceder a ligadura desse cordão, com um fio de linha grossa, distante cerca de um centímetro do ventre do filhote. Desinfeção do chamado coto (ou seja o pedaço de cordão umbilical) conservado, com tintura de Iodo ou Mertiolate também é recomendável.
Entre o início das contrações abdominais até o término do parto, com a expulsão de todos os filhotes gerados, muitas vezes transcorrem até uma ou mais horas, o que não deve ser motivo de aflição de quem estiver assistindo ao parto. Desde que o estado da cadela parturiente seja normal, não há necessidade de maior cuidado: apenas vigilância para auxílio, caso necessário. Apenas na hipótese de serem influtíferas as contrações, sem o aparecimento de nenhum feto pela abertura natural da cadela, será razão para procura do profissional competente para as medidas que se fizerem necessárias, porém, isso seria exceção a regra. Nesse caso então, o tocólogo: como é chamado o veterinário parteiro, é quem deve decidir o que deve ser feito. Um abraço e felicidades a futura mamãe. Carmello Liberato Thadei (Médico Veterinário - CRMV-SP-0442)
P.S. - Apenas como observação final: As placentas que acompanham os respectivos fetos recém nascidos, muitas vezes são comidas pela própria fêmea parturiente. Tal fato, embora à muitas pessoas possa causar nojo, é um fato perfeitamente natural, não devendo ser por nós evitado, pois irá auxiliar a chamada descida do leite da parturiente, necessário a alimentação de sua ninhada.
P.S.- Inspeção de cada filhote recém nascido, para verificação de seu estado assim como imperfeições que necessitem cuidado veterinário, além obviamente, de assistência para sua amamentação nos primeiros momentos, colocando-os diretamente nas mamas da cadela, previamente deitada em local calmo e adequado.

Dr. Carmello Liberato Thadei - Médico Veterinário - CRMV-SP-0442
São José do Rio Preto - SP

ALIMENTAÇÃO DAS CADELAS DURANTE A GESTAÇÃO

Quando se pensa em acasalar uma cadela, um fator muito importante deve ser levado em consideração: a alimentação, já que das boas condições físicas da mãe dependerá o nascimento de uma ninhada forte e saudável. Os cuidados alimentares devem ter início antes mesmo do acasalamento e prosseguirem, pelo menos, até o desmame dos filhotes, pois a cadela precisará de muita energia durante a amamentação.
A fêmea não deve estar gorda quando cruzar e não pode receber gorduras na alimentação. A obesidade em uma cadela grávida pode ter conseqüências sérias. Por exemplo, no caso de haver necessidade de um parto por cesariana, a gordura atrapalha muito.
A cadela em gestação tem necessidade de muitas proteínas e uma complementação alimentar de cálcio e sais minerais. As proteínas podem ser encontradas nos próprios alimentos como a carne, o leite, verduras ou ração. No entanto, o cálcio e os sais minerais como ferro, cobre, flúor, manganês e outros, só devem ser ministrados com orientação do veterinário. O proprietário deve estar sempre atento para que a cadela tenha água limpa e fresca à vontade.
Com o passar do tempo, os filhotes começam a crescer no útero da mãe. Este se distende e passa a ocupar um espaço maior. Isso faz com que o útero acabe por deslocar outros órgãos como a bexiga, o intestino e o estômago, provocando uma diminuição do movimento intestinal. Nesse período da gestação é importante evitar que a cadela receba alimentos que possam aumentar a fermentação em seu organismo. Assim, os farináceos devem ser totalmente evitados, pois propiciam a formação de gases e, como conseqüência, aparecem as cólicas intestinais.
Um cuidado para evitar problemas digestivos é oferecer à cadela um maior número de refeições por dia, com quantidades menores de alimento de cada vez. Exercícios moderados até a época do parto também ajudam a manter a forma e a disposição da futura mamãe.
A alimentação indicada, rica em proteínas, deve inclusive ser mantida depois do nascimento dos filhotes já que, durante a amamentação, as exigências alimentares da cadela continuarão.
Se dermos condições ideais de alimentação à cadela, desde o cruzamento até o desmame, teremos filhotes bem formados, fortes e saudáveis e, principalmente, uma mãe sem deficiências, que não terá corrido riscos desnecessários e trará, ainda, muitas alegrias a seus donos.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO
Dentre os métodos para o diagnóstico da gestação inclui-se a palpação abdominal, os exames
radiográfico e ultra-sonográfico e a dosagem plasmática de relaxina.
Mediante a palpação abdominal, com a cadela em estação (posição quadrupedal) ou em decúbito lateral, por volta do dia 25 da gestação pode-se sentir individualmente as vesículas embrionárias, com aproximadamente 1cm de diâmetro (Concannon et al., 2001). Entre os dias 35 e 45, as vesículas embrionárias alongam-se e pode ser difícil a individualização. O diagnóstico de gestação pode ser difícil em cadelas grandes, em cadelas comabdômen tenso ou quando há apenas um ou poucos fetos e, principalmente, se localizados na região cranial doútero (Johnston et al., 2001). O diagnóstico de gestação por palpação abdominal está sempre indicado, por ser um método precoce, seguro e não oneroso, porém requer habilidade do profissional.
Entre os dias 21 e 42 da gestação, em muitas cadelas, o útero pode ser detectado radiograficamente, contudo neste período apenas é visualizado o útero repleto de líquido, pois ainda não ocorreu calcificação fetal (Johnston et al., 2001). A partir de aproximadamente 45 dias, já é possível o diagnóstico radiográfico da gestação, pois a calcificação óssea fetal ocorre no período de 44 a 47 dias após o pico de LH em cadelas ou 42 a 52 dias após a primeira cópula
(Concannon e Rendano, 1983). Entretanto, é sempre necessário considerar a exposição fetal à radiação X. Assim, sugere-se evitar a realização de radiografias desnecessárias em fêmeas gestantes.
Vesículas embrionárias podem ser detectadas ao exame ultra-sonográfico como estruturas anecóicas maiores que 1mm de diâmetro, entre os dias 17 a 19 da gestação, e batimentos cardíacos fetais são detectados entre os dias 24 e 25 (Yeager e Concannon, 1990). A ultra-sonografia deve sempre ser considerada no diagnóstico de gestação, por ser mais precoce que o exame radiográfico, e por não ser prejudicial aos fetos (Johnston et al., 2001). Baseado na experiência dos autores, recomenda-se o diagnóstico precoce de gestação pela ultra-sonografia
entre os dias 20 a 25, já que se tem um diagnóstico precoce, seguro e que permite avaliar a viabilidade embrionária pelos batimentos cardíacos e quantidade de líquidos fetais. De acordo com England e Russo (2006), perdas embrionárias podem ser detectadas entre os dias 15 e 35 da gestação pelo exame ultra-sonográfico. Segundo esses mesmos autores, cadelas com grande quantidade de embriões no útero são mais predispostas a terem reabsorção embrionária. Testes de dosagem plasmática de relaxina podem detectar gestação tão cedo quanto 21 dias após a
cópula em cadelas, por ser a relaxina um hormônio sintetizado pela placenta. O aumento de sua concentração inicia-se entre os dias 20 e 30 da gestação, com o pico ocorrendo entre os dias 40 e 50. Tais testes estão disponíveis na forma de kits comerciais, porém não são comercializados no Brasil (Buff et al., 2001).
Vale ressaltar que a dosagem plasmática de P4 não é um método de diagnóstico de gestação para
cadelas, pois as concentrações plasmáticas deste hormônio não diferem estatisticamente entre cadelas gestantes e cadelas no diestro não gestacional (Onclin e Verstegen, 1997; Luz et al., 2006b).

NA ESCOLHA DE UM REPRODUTOR

Não existe uma fórmula mágica para descobrirmos qual o cão ideal para cada um de nós. Muitos aspectos contribuirão para definir o temperamento de um cão até ele chegar à fase adulta. Porém podemos tomar alguns cuidados na hora de escolhermos a raça do cão:
O primeiro aspecto a ser avaliado é o tipo de ambiente que este cão terá:
Se ele poderá entrar em casa, ou não;
Se ele terá companhia o dia todo, ou precisará ficar sozinho durante muito tempo;
Outro aspecto muito importante é que tipo de temperamento queremos deste cão:
Se o que queremos um cão esportista ou um mais bonachão;
Um cão independente, ou mais dependente;
Um cão de guarda, ou só de companhia;
Um cão que conviva bem com crianças, ou não;
Se você quer um cão para exposições e outras provas, ou um cão de estimação sem maiores pretensões.
As Características Físicas desejadas também devem ser avaliadas:
Qual o tamanho ideal? Mini (ou toy); pequeno; médio; grande; enorme;
Que tipo de pêlo? Curto; comprido; macio; áspero, etc;
Um cão mais esguio;
As caracteristicas genéticas:
Se têm ou não predisposição a alguma patologia;
Boa herdabilidade genética como docilidade e obediência;
Ler informações sobre a raça desejada, concerteza irá auxiliar na escolha do reprodutor; conversar com veterinários e adestradores; não se esqueça dos criadores e dos proprietários. Cada um deles irá te dar uma visão diferente, mas que no geral poderão te dar uma boa base sobre cada raça.
Algumas raças vivem de 8 a 10 anos, mas a grande maioria das raças vive bem mais que isso. Portanto, esta escolha deve ser feita com muito cuidado, e nunca no impulso.

DETERMINAÇÃO DO PERÍODO FÉRTIL

EXAME:
CITOLOGIA VAGINAL;
A citologia vaginal é um exame que tem como principal finalidade a detecção da fase do ciclo estral (cio) em que a cadela se encontra. Dependendo do resultado encontrado, podemos descartar ou determinar a data provável para que a cópula (acasalamento) se realize, evitando-se assim, viagens desnecessárias quando os animais envolvidos são de locais distantes; brigas entre os mesmos, pois quando a cadela ainda não se encontra no momento correto para a cobertura (estro), não aceita o macho.
Através da citologia , podemos também detectar enfermidades: tais como, ciclos reprodutivos anormais, infertilidade, piometra, vaginite e neoplasia; a presença de espermatozóides no esfregaço (lâmina contendo material retirado da vagina), confirmando uma cópula recente.
O procedimento para a coleta do material é simples e não requer a tranquilização ou anestesia do animal, a menos que a fêmea seja indócil ou muito agitada. Deitamos o animal sobre a mesa e introduzimos um swab (espécie de cotonete esterilizado) na região da vagina. Estaremos, assim, coletando células que serão analisadas e classificadas. De acordo com o tipo de células e quantidades de cada tipo, podemos determinar a fase do ciclo estral em que a fêmea se encontra.É um método rápido e indolor para o animal e muito útil também para auxiliar no tratamento de animais com problemas reprodutivos.

Determinando-se através da citologia vaginal a fase do ciclo em que a cadela se encontra, podemos determinar o momento certo para o acasalamento ou inseminação artificial, além de determinarmos possíveis causas de infertilidade. A citologia vaginal é um procedimento executado por veterinário especialista na área de reprodução.

*PERÍODO ÓTIMO PARA FERTILIZAÇÃO:
- 2 dias após o pico de LH ocorre ovulação,
- 2 dias são necessários para manutenção dos oócitos,
- Sendo assim, o período ótimo para a fertilização é de 4 dias após o pico de LH.

CICLO ESTRAL DA CADELA

*Em média o primeiro cio ocorre por volta dos 7 meses;
*Na grande maioria ocorrem 2 cios por ano;
*Cadelas de porte menor a ocorrencia de cios é maior, por isso com duraçao menor;
*Alguns fatores ambientais influenciam no primeiro cio, tais como, contato com fêmeas no cio ou machos;
PROESTRO:
*Fase de cio não fértil, tem duração de 1 semana;
*Começa a luteinização(ovulação)
*Ocorre aumento do estrógeno produzzido pelos folículos ovarianos;
*Secreção vaginal com sangramento uterino;
*Hiperemia da vulva e períneo;
*Secreção de ferormônios sexuais;
*Não permite a monta do macho;
ESTRO:
*Fase fértil (altos níveis de estrógeno);
*Pico de LH;
*Cessa o sangramento;
*Tem duração de 2 dias a 3 semanas;
*Permite monta;
METAESTRO:
*Aumento da progesterona;
*Desaparecimento do comportamento estral;
*Cornificação vaginal;
*Nesta fase que se desenvolve doenças como a piometra, mastite e pseudociese;
ANESTRO:
*É a transição de um cio para o outro;
*Baixos níveis de progesterona;
*Duração de 1 a 6 meses;

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


O Sistema reprodutor feminino consiste nos ovários e tubas uterinas ( ovidutos ) bilateriais , um útero normalmente bicórneo , cérvix , vagina , vestíbulo , vulva e glândulas associadas .Ele está vinculado à produção e transporte de óvulos , ao transporte dos espermatozóides à fertilização e à acomodação do concepto até o nascimento.
TUBA UTERINA ( OVIDUTO ): As tubas uterinas são estruturas tortuosas bilaterais que se estendem da região do ovário para os cornos uterinos e transportam ovos e espe
ÚTERO:O Útero é o local de implantação do concepto rmatozóides
VAGINA : É um tubo muscular que se estende do colo ( cérvix ) ao vestíbulo . É uma via puramente reprodutora .
VESTÍBULO E VULVA : O vestíbulo é demarcado da parte caudal da vagina por uma prega rudimentar , o hímen . A parede do vestíbulo contém os orifícios da uretra , as glandulas vestibulares maiores e menores .
O clitóris está localizado na região caudal extrema do vestíbulo .
A vulva é formada pelos lábios externos . São cobertos por pele ricamente suprida de glândulas.
OVÁRIOS :Os ovários são estruturas pares. O ovário tem funções endócrinas e exócrinas